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segunda-feira, 30 de julho de 2012 0 comentários

Como cresceu Portugal


D. Afonso Henriques, logo que conseguiu a independência do Condado Portucalense, procurou alargar o território para conquistar terras a Sul do rio Tejo, lutando contra os árabes (mouros). Conquistou cidades como Leiria, Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal e Évora.
     Nestas lutas, os portugueses foram ajudados pelos Cruzados, Nobreza, Clero e o Povo, que em nome da fé cristã combatiam os mouros.
    Mas nestas batalhas, o rei foi perdendo algumas terras que havia conquistado porquue não havia ninguém para as habitar e defender.
   As lutas entre portugueses e os mouros duraram muitos anos: umas vezes os portugueses conseguiam empurrar os mouros para o Sul, outras vezes os mouros empurravam os portugueses para o norte.
   Mas só em 1249, no reinado de D. Afonso  III os Mouros foram expulsos definitivamente do território que é hoje Portugal, mais propriamente do Algarve.
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Origem de Portugal


Em 711, o povo cristão, refugiado no norte da Península Ibérica, organizou-se para lutar contra os Árabes que tinham invadido a Península.
         Nesta luta contra os árabes (Mouros), os cristãos foram reconquistando o território que tinham perdido. À medida que iam reconquistando outras terras iam-se formando novos reinos cristãos – Leão Castela e Navarra...
         Em 1086 D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, para continuar as reconquistas é auxiliado na luta contra os Mouros por cavaleiros que vieram de outros reinos da Europa. Entre estes, distinguiu-se D. Henrique que, como recompensa pela sua bravura, recebeu o condado Portucalense e a mão de D. Teresa, filha de D. Afonso VI, ficando obrigado a prestar serviços ao rei de Leão.
D.Henrique
         O Conde D. Henrique procurou alargar os limites do Condado Portucalense e torná-lo um reino independente: mas morreu sem o conseguir.
         Depois da morte do conde D. Henrique, o governo do Condado ficou nas mãos de D. Teresa que se subordinou ao rei de Leão e Castela. D. Afonso Henrique, filho de D. Teresa e D. Henrique, não gostando que a sua mãe se tenha ligado a um fidalgo galego (rei de Leão e Castela), resolveu lutar contra ela, vencendo-a na Batalha de S. Mamede (1128) perto de Guimarães em que D. Afonso Henriques passou a governar o condado com apenas 17 anos.
D.Afonso Henriques
         Pela luta se ter travado no Castelo de Guimarães se diz que Guimarães é o “berço da nacionalidade”. Seguindo os desejos do seu pai, Afonso Henriques lutou contra o rei de Castela e Leão para conseguir a independência do Condado Portucalense e alargar o território.
         Mas só em 1143 é assinado o Tratado de Zamora, em que o rei de Leão e Castela reconheceu D. Afonso Henriques como  rei. O Condado Portucalense passa a chamar-se Reino de Portugal e D. Afonso Henriques é o 1º rei de Portugal. A ele lhe foi atribuído a alcunha de «O Conquistador» por ter conquistado muitas terras aos mouros.
domingo, 29 de julho de 2012 0 comentários

Breve História de Portugal


Como é sabido, Portugal foi, é e será sempre conhecido como um país de conquistadores. Após as ocupações e batalhas entre inúmeros povos, nomeadamente os Romanos, Bárbaros, Muçulmanos, entre muitos outros, surgiu em 1125 um jovem com apenas 14 anos de idade, que se forma cavaleiro e guerreiro independente. Esse jovem chamava-se Afonso Henriques.
Em 1128, após ter vencido a Batalha de São Mamede (em Guimarães), Afonso Henriques declara o Condado Portucalense como principado independente.
Com o passar do tempo foi travando batalhas contra a actual Espanha e contra os Muçulmanos. Em 1139 venceu os Mouros na Batalha de Ourique e nasceu o Reino de Portugal, sendo D. Afonso Henriques coroado como o Primeiro Rei de Portugal.
Em 1143 é reconhecida a independência de Portugal por parte do rei de Castela, através do famoso tratado de Zamora.
 
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D.Afonso Henriques - 1º Rei de Portugal












Por volta do séc. XV, Portugal inicia a “Era dos Descobrimentos” e conquista praças em África, como Ceuta vindo mais tarde a conquistar Alcácer Ceguer, Arzila, Tânger e posteriormente seguiam-se Safim, Mazagão e Azamor.
 A riqueza não parava de aumentar e as conquistas alastravam. Os portugueses redescobrem a Madeira e descobrem os Açores. Mais tarde descobrem Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola e a Guiné.
vascodag.jpgNo dia 8 de Junho de 1497, Vasco da Gama viria a iniciar a “Rota Comercial Marítima para a Índia” que se alastraria ao longo da Costa Africana até á Índia. Por sua vez, Cristóvão Colombo olhava para Oeste (as “Américas”). Foi então que em 1500, Pedro Álvares Cabral navegou até às Américas e conquistou o Brasil.
 
Navegador Vasco da Gama
 

Em 1514, Jorge Álvares chega á China e em 1543 Francisco Zeimoto, António Mota e António Peixoto chegam ao Japão.
Nessa época, Portugal era uma potência Mundial, beneficiando toda a Península Ibérica. Os portugueses importavam especiarias (coentros, gengibre, pimenta, caril, açafrão…), café, arroz, amendoins, ananás, milho, batata, tomate, ouro, diamantes, entre muitas outras coisas, sem esquecer o famoso Chá do Oriente que os Ingleses receberam e introduziram na sua cultura. Muitos destes produtos eram desconhecidos até então na Europa.
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                            Caravela Portuguesa
 
Com o passar do tempo, as principais colónias tornaram-se independentes e a 3 de Outubro de 1910 implantava-se a República Portuguesa. Em 1928 António de Oliveira Salazar entrava para o Governo e com a sua mentalidade nacionalista e conservadora, rejeitava o comunismo e o liberalismo económico e político. Todos os partidos políticos, excepto o “Partido Comunista Português” desapareceram. A censura instalou-se e as greves eram proibidas. Os dirigentes políticos eram perseguidos pela PIDE (polícia politica).
No dia 25 de Abril de 1974, deu-se o golpe de estado mais bem sucedido da história – “A Revolução dos Cravos”. O exército português e os portugueses em geral revoltaram-se. Quando os soldados saíram ás ruas alguém começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados. Cada soldado colocou um cravo vermelho no cano da espingarda. Mas…como é que as tropas souberam do momento ideal para entrar em acção?
Tudo vinha a ser planeado desde algum tempo e a chave de tudo foi um sinal dado na rádio através de uma senha, que não era nada mais, nada menos do que uma música de “Zeca Afonso” – “Grândola Vila Morena”. As tropas estavam em marcha e o povo saía à rua. Estava instalada a liberdade em Portugal.
 
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