Em 711, o
povo cristão, refugiado no norte da Península Ibérica, organizou-se para lutar
contra os Árabes que tinham invadido a Península.
Nesta luta contra os árabes (Mouros),
os cristãos foram reconquistando o território que tinham perdido. À medida que
iam reconquistando outras terras iam-se formando novos reinos cristãos – Leão
Castela e Navarra...
Em 1086 D. Afonso VI, rei de Leão e
Castela, para continuar as reconquistas é auxiliado na luta contra os Mouros
por cavaleiros que vieram de outros reinos da Europa. Entre estes,
distinguiu-se D. Henrique que, como recompensa pela sua bravura, recebeu o
condado Portucalense e a mão de D. Teresa, filha de D. Afonso VI, ficando
obrigado a prestar serviços ao rei de Leão.
D.Henrique |
O Conde D. Henrique procurou alargar os
limites do Condado Portucalense e torná-lo um reino independente: mas morreu
sem o conseguir.
Depois da morte do conde D. Henrique, o
governo do Condado ficou nas mãos de D. Teresa que se subordinou ao rei de Leão
e Castela. D. Afonso Henrique, filho de D.
Teresa e D. Henrique, não gostando que a sua mãe se
tenha ligado a um fidalgo galego (rei de Leão e Castela), resolveu lutar contra
ela, vencendo-a na Batalha de S.
Mamede (1128) perto de Guimarães em que D. Afonso Henriques passou a
governar o condado com apenas 17 anos.
D.Afonso Henriques |
Pela luta se ter travado no Castelo de
Guimarães se diz que Guimarães é o “berço da nacionalidade”. Seguindo os
desejos do seu pai, Afonso Henriques lutou contra o rei de Castela e Leão para
conseguir a independência do Condado Portucalense e alargar o território.
Mas só em 1143
é assinado o Tratado de Zamora, em que o rei de Leão e Castela reconheceu D.
Afonso Henriques como rei. O Condado
Portucalense passa a chamar-se Reino de Portugal e D. Afonso Henriques é o 1º
rei de Portugal. A ele lhe foi atribuído a alcunha de «O Conquistador»
por ter conquistado muitas terras aos mouros.
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